Conheça as causas da calvície juvenil e saiba como combatê-las
26 de abril | 08:21
A calvície é uma condição que afeta mais os adultos, porém os jovens também podem sofrer com a queda de cabelo. E se o problema preocupa e incomoda homens e mulheres, a calvície juvenil pode representar grande dificuldade de socialização e aceitação, levando adolescentes ao isolamento e até à depressão.
Os homens apresentam predisposição genética à calvície, cientificamente chamada de “alopecia androgênica” e popularmente conhecida como “calvície hereditária”, embora o problema também possa se manifestar em mulheres. Porém, diferente do que muitos pensam, não existe uma idade pré-determinada para a queda acentuada de cabelo, pois a alopecia androgênica pode começar a se manifestar por volta dos 20 anos de idade.
A ocorrência da calvície androgênica é fruto do excesso do hormônio di-hidrotestosterona (DHT) no folículo capilar, que é resultado da transformação metabólica da testosterona e a ação da enzima 5-Redutase. A grande quantidade de DHT faz com que o folículo se degrade e, consequentemente, diminua a fase ativa do cabelo. Após um período em repouso, o folículo começa a produzir um pelo mais fino, que se transforma em penugem.
No entanto, esse processo chamado de miniaturização pode ser detido e até mesmo revertido por um tratamento preventivo. Por isso, mesmo com influência hereditária, é importante ficar atento a algumas situações externas que podem influenciar na calvície precoce e como combatê-las.
NUTRIÇÃO E DEFICIÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS
A queda de cabelo pode ser sintoma de deficiência de vitamina e outros nutrientes, como proteínas, ferro, cobre, zinco e outros importantes minerais. Por isso é altamente recomendável que se tenha uma alimentação balanceada e, em casos mais graves, o médico seja consultado para ele indicar suplementos e mudanças na dieta.
ESTRESSE
Um dos fatores que contribui para o desenvolvimento da calvície é o estresse, devido às altas taxas do hormônio cortisol no organismo ao longo de um período contínuo de estresse.
PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIOS
A prática de atividade física regular é importante para a prevenção da queda dos fios porque, além de diminuir as taxas de cortisol, aumenta a liberação de endorfinas. Além disso, a movimentação do corpo facilita a circulação sanguínea e, consequentemente, a nutrição e a absorção dos elementos ativos pelos fios.
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS
O consumo excessivo de álcool pode afetar a capacidade de o organismo absorver e distribuir os nutrientes que os cabelos necessitam.
Já o cigarro, entre outros danos muito conhecidos, diminui a circulação sanguínea do couro cabeludo e impede que nutrientes essenciais cheguem à raiz do cabelo.
Os anabolizantes merecem atenção especial, pois podem acelerar a alopecia nas pessoas geneticamente predispostas.
CUIDADOS BÁSICOS
A limpeza correta do couro cabeludo é um importante cuidado na prevenção da calvície, afinal a própria sujeira pode favorecer ou agravar a perda dos fios. O indicado é que os cabelos sejam lavados em dias alternados, utilizando xampus adequados ao seu tipo de cabelo ou, preferencialmente, neutros, que são capazes de remover a sujeira sem alterar o pH do couro cabeludo.
Além disso, não se deve passar a chapinha no cabelo molhado, pois os fios são profundamente agredidos e se quebram. Ainda em relação aos cabelos molhados, outra indicação para evitar a calvície é não prendê-los com frequência, pois pode ocorrer a proliferação de fungos no couro cabeludo e caspa, enfraquecendo os fios na raiz e provocando a queda.
PÍLULAS ANTICONCEPCIONAIS
Ao começar o tratamento com pílulas anticoncepcionais, algumas adolescentes podem perceber a perda de cabelo. Nesse caso, a indicação é entrar em contato com o médico para um diagnóstico adequado e possível substituição do medicamento.
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